quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Segundo tempo para envergonhar



Segundo tempo para envergonhar

Vencemos! Sim, mais 3 pontos em nossa conta, não importanto a beleza do jogo. 
   Mas vamos ao jogo. Primeiro tempo perfeito do nosso Tricolor, o Grêmio jogou o Atlético para o seu campo, encurtamos todas as jogadas, o Dida era um mero espectador do jogo, enquanto Souza se agigantava no meio campo, ganhando todas as jogadas do cérebro do time paranaense, Paulo Baier. No ataque, Vargas correu muito, jogou como todos esperam e Barcos, apesar de não ter marcado gol, jogou para o time, foi várias vezes em linha de fundo, ora pela esquerda, ora pela direita. 

   Méritos de Renato pela essa escalação com 3 atacantes, méritos para o time do primeiro tempo. E como recompensa, um golaço de artilheiro, melhor de um volante que sabe o que afz com a bola: Riveros, 1 a 0 Grêmio.

   Veio a segunda etapa, e com ela a teimosia de substituição de Renato e o velho “jogo feio”. Sobrou balão, sustos e esquecemos de jogar. Tanto que é necessário o destaque para Rhodolfo. O nosso zagueiro se jogou na bola de carrinho, acreditando na jogada para salvar um gol praticamente em cima da linha. O Atlético trocou os seus 2 principais jogadores, saíram Paulo Baier e o artilheiro Enderson, que tinham sido protagonistas do gol salvo pelo Rhodolfo, para nosso alívio. O Furacão perdeu um jogador por expulsão, e ali se encaminhava para uma goleada a nosso favor, pois com 1 a 0 no placar, jogando em casa e com um jogador a mais, parecia que nada tirava nossa tranquila vitória. Parecia. Com a expulsão, Renato mexeu no time, tirou o “amarelado” Ramiro para a entrada de Saimon. Mas Renato tardou em tirar Vargas, que além de estar jogando mal no segundo tempo, já estava com cartão amarelo por ter deixado o pé em um adversário minutos antes. Se o nosso treinador não tirou, o arbitro tratou de tirar pelo segundo amarelo, após Vargas dar um carrinho por trás em um jogador do 
Atlético. Depois disso, sustos e mais sustos, o Atlético foi pra cima e nós só na base do balão e contra-ataque, dando tempo pro goleiro adversário tentar um cabeceio em nossa área e ter proporcionado ao Pará o lance da noite: Tentar fazer o gol que o Pelé não fez. 

E o nosso lateral, que já havia deixado de matar o jogo em um lance anterior, chutou quase do meio campo, já que o goleiro estava fora da meta, mas a bola caprichosamente saiu por cima. E não havia mais tempo pra nada, final de partida e mais 3 pontos para o
vice-líder, mas convenhamos, não precisávamos ter passado por isso, podíamos ter jogado mais 2 pontos fora, pela nossa fraca atuação no segundo tempo. O líder Cruzeiro, está cada vez mais líder e aplicou nova goleada, 4 a 0. Porque não podemos seguir o exemplo? 

@markynhos85

 @TOGT_