Muda-se
estádio, muda-se competição, muda-se uniforme, mas não muda o jeito GRÊMIO de
ser. Ganhamos e perdemos, mas sempre dessa maneira. Seria simples ter feito
gols em Quito, mas não seria o Grêmio, seria simples ficar em um 0 a 0 na
Arena, mas também não seria o Grêmio. Poderíamos ter goleado, nos classificado
bem, ou ter caído na onda de provocações e ter sido eliminados precocemente da
Libertadores.
O Grêmio
precisava jogar melhor em Quito, dominar a partida. O Grêmio precisava que o
goleiro contestado pela maior parte da torcida saísse machucado, precisava que
o heroi de muitos, entrasse em campo e em seu primeiro lance tomar o gol da
derrota na altitude.
No jogo da
volta, na estréia da casa nova, o Grêmio precisava cair na onda da
"cera" no primeiro tempo, precisava do grito das arquibancadas,
precisava de um chute. Do chute de Elano!
O Grêmio
precisava que algo acontecesse de errado, para os jornalistas desviar a atenção
da vitória gremista. O Grêmio precisava que alguns corneteiros já criariam
discórdias com a avalanche, o Grêmio precisava ir para a decisão de pênaltis na
primeira partida oficial da Arena.
Nas
penalidades, o Grêmio precisava ser o primeiro marcar um gol, o Grêmio precisava
ser o primeiro a errar, o Grêmio precisava virar a decisão, precisava levar
para a sexta cobrança. O Grêmio precisava da audiência dos amargos até a
madrugada.
O Grêmio
precisava dos pés de Elano, o Grêmio precisava dos pés de Galatto para inspirar
os pés de Marcelo, assim como precisou dos pés de Renato, o homem gol!
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