segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Dois times

Toda vez que um time disputa duas competições paralelas se abre um debate, sobre quais times devem entrar em campo.

Alguns torcedores, comentaristas e especialistas acham que se deve priorizar uma competição, colocar força máxima em uma apenas e abrir mão de outra e ir com os chamado "time B".

Outros, acham que jogador deve jogar, ir com força máxima em tudo.

Eu já fico num meio termo, colocar força máxima em um, e os "quase titulares" em outra. Criar forma o time,  os reservas devem estar prontos pra substituírem em qualquer ocasião, prontos pra jogo.

O Grêmio hoje tem muitos jogadores e joga a Libertadores e Gauchão. Acho que em jogos decisivos do Campeonato Gaúcho se deve ir com os "reservas titulares", e claro, com o "profexô" no banco de reservas.

Vejamos a escalação ideal pra quarta-feira no confronto da Libertadores:


Dida (Grohe), Pará, Cris, Werley e André Santos (Telles); Adriano (Fernando), Souza, Zé Roberto e Elano; Vargas e Barcos.

** Time “ideal” do profexô, entre parênteses os que eu acho que deveriam ser os titulares da posição.

E pro domingo, um clássico, uma vaga na semifinal o time entraria em campo com os seguintes atletas:
Grohe (Dida), Toni, Saimon, Grolli (Gerson) e Telles (André Santos); Fernando (Adriano), M. Antonio (Misael), Deretti e Bertoglio; Welliton (Kleber)  e Moreno.

Porque não, é o mesmo plantel, que treinam juntos e que estão lutando por uma vaga entre os 11 principais



@markynhos85

sábado, 2 de fevereiro de 2013

ISSO É GRÊMIO


Muda-se estádio, muda-se competição, muda-se uniforme, mas não muda o jeito GRÊMIO de ser. Ganhamos e perdemos, mas sempre dessa maneira. Seria simples ter feito gols em Quito, mas não seria o Grêmio, seria simples ficar em um 0 a 0 na Arena, mas também não seria o Grêmio. Poderíamos ter goleado, nos classificado bem, ou ter caído na onda de provocações e ter sido eliminados precocemente da Libertadores.

Mas não, isso não seria ser o GRÊMIO.


O Grêmio precisava jogar melhor em Quito, dominar a partida. O Grêmio precisava que o goleiro contestado pela maior parte da torcida saísse machucado, precisava que o heroi de muitos, entrasse em campo e em seu primeiro lance tomar o gol da derrota na altitude.

No jogo da volta, na estréia da casa nova, o Grêmio precisava cair na onda da "cera" no primeiro tempo, precisava do grito das arquibancadas, precisava de um chute. Do chute de Elano!

O Grêmio precisava que algo acontecesse de errado, para os jornalistas desviar a atenção da vitória gremista. O Grêmio precisava que alguns corneteiros já criariam discórdias com a avalanche, o Grêmio precisava ir para a decisão de pênaltis na primeira partida oficial da Arena.

Nas penalidades, o Grêmio precisava ser o primeiro marcar um gol, o Grêmio precisava ser o primeiro a errar, o Grêmio precisava virar a decisão, precisava levar para a sexta cobrança. O Grêmio precisava da audiência dos amargos até a madrugada.
O Grêmio precisava dos pés de Elano, o Grêmio precisava dos pés de Galatto para inspirar os pés de Marcelo, assim como precisou dos pés de Renato, o homem gol!