segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Quando Não Mudar Dá Certo

Santa Catarina, contra um time que passou o Brasileirão inteiro na zona do rebaixamento. O cenário da partida contra o Avaí se mostrava perigoso, pois fomos a Florianópolis depois de uma desanimadora derrota em casa para o Botafogo e precisávamos recuperar estes pontos. Mas os catarinenses também precisavam muito da vitória, pois a cada partida que passa estando dentro do Z-4 o perigo é maior.
Com a bola rolando, o Grêmio se aproveitava da fragilidade técnica do Avaí e era mais perigoso nas jogadas de ataque, principalmente pelo lado esquerdo, que contava com a volta de Julio Cesar. Na meia-cancha, Gilberto Silva voltava a jogar bem ao lado do Capitão Fábio na marcação e a surpreendente manutenção do esquema fez bem a Douglas, tendo em vista que a parceria de Marquinhos e Escudero faz bem a nosso camisa 10 e aos laterais.
Aproveitando essa parceria, aos 42 minutos, Mário Fernandes desarmou Batista no meio-campo e arrancou com a bola dominada levando tudo, como se fosse o vento do Estreito. Adivinhe onde “El Loco” parou? Isso mesmo, na frente da torcida para comemorar, depois de bater de canhota e abrir o placar. Grêmio 1x0 na Ressacada.
Começa o segundo tempo e o Grêmio, com 30 segundos de bola em jogo, chega ao segundo. Escudero, em mais uma boa atuação, invade a área pela ponta esquerda. A zaga afasta mal e, da entrada da área, o Maestro Douglas chega batendo e sai para o abraço.
O jogo começou a ficar perigoso à medida que o time parou de atacar. André Lima, que já aparecia pouco, deixou de ser abastecido. Com 2x0 no placar, o Grêmio relaxou e o Avaí começou a crescer. Aos 25, numa cobrança confusa de escanteio, Pedro Ken sobe mais que a zaga no primeiro poste e a bola desvia na nuca de Gilberto Silva antes de morrer chorando no canto do goleiro Victor. Avaí 1x2 e perspectiva de sufoco.
O sufoco se confirmou, mas o Grêmio aguentou firme, segurou o resultado e saímos da Ilha da Magia com um bom resultado para seguirmos nossa estrada nesse Brasileirão. Manter o esquema deu certo, o 4-5-1 de Roth mais uma vez foi bem e não se fazia necessário jogar uma boa ideia fora por causa de duas derrotas, sendo que foram ruins, é verdade, mas foram para times que estão brigando pelo título.
Agora, temos o Cruzeiro no fim de semana e o jogo atrasado contra o Santos na próxima quarta-feira. Duas partidas em casa, boa oportunidade para uma nova sequência de vitórias consecutivas e tentar uma nova arrancada na tabela, para, aí sim, sabermos onde iremos chegar.
Força e Raça, meu Grêmio!
Por @maurinhodutra

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Acorde Pra Vida, Grêmio

O jogo de ontem mostrava em campo um Grêmio que precisava voltar a vencer, principalmente depois da goleada de São Januário, e que queria defender uma série de três jogos sem derrota em casa. E, do outro lado, um Botafogo com cara de guri do interior: com cara de tímido, mas louco pra fazer o crime.
Dois minutos de jogo e a tal preocupação da bola aérea dos cariocas já se fazia presente. Um cruzamento da esquerda passou na linha da pequena área do Grêmio. Pra nossa sorte, Abreu e Herrera passaram por ela. Mas aí o Grêmio passou a se impor, cresceu no jogo. Pela direita, Mário representava a melhor jogada de linha de fundo, tendo em vista a ausência de Julio Cesar, suspenso pelo terceiro amarelo. Bruno Collaço precisa melhorar muito...
Escudero e Douglas estavam bem na partida. O argentino, principalmente, foi o responsável por grande parte das jogadas de ataque do Grêmio com suas arrancadas com a bola dominada e foi quem mais procurou tabelas. Fernando estava bem, mais uma vez, mas é desfalque por lesão e suspensão. Porém o grande problema estava no miolo da zaga. Rafael Marques e Edcarlos não são zagueiros confiáveis. Ainda mais jogando juntos. A falta de entrosamento da dupla e a ausência do afirmado Saimon davam calafrios no torcedor.
O “x da questão” passa por um simples fator: se você não chutar, você não vai fazer gols. Quer dizer, até pode acontecer num escanteio bem batido, ou uma jogada de linha de fundo. Mas o grande princípio é: bata a gol, e será mais fácil de a bola entrar. No primeiro tempo, o Grêmio estava bem. O time batia a gol de onde tinha espaço, chegou a assustar Jéfferson. Assim como na jogada em que Douglas ameaçou o chute, colou a bola no pé para se livrar da marcação e sofreu falta. O reclamão André Lima tomou amarelo, o zagueiro não. Na cobrança, Antônio Carlos desviou e tirou a bola que morreria no ângulo.
No 2º tempo, o Grêmio voltou bem e pressionando, mas mudou a estratégia. Pecou por tocar demais a bola e insistir em jogar pelo meio. E parou de chutar. A melhor chance foi mais uma vez de Douglas, após passe de Miralles. Jéfferson caiu no cantinho e pegou. E o Botafogo? O nosso guri do interior continuava mansinho, descendo só na boa, pegando o Grêmio “de calças curtas”. E numa dessas, Loco Abreu, centroavante que pode não ter muita qualidade, mas é matador, aproveitou o vacilo da zaga e apareceu na cara de Victor pra fazer o crime. Finalizações: 22x2 pro Grêmio. Resultado do jogo, que é o que interessa: Grêmio 0x1 Botafogo.
Perdemos um jogo importante, interrompemos a sequência de vitórias em casa e vimos nossa segunda derrota seguida. Não somos a sensação do campeonato e precisamos trabalhar forte, principalmente pensando em 2012. Não sonhe com G-4, nossa realidade atual não é essa.
Domingo, o desafio é o Avaí, na Ressacada. Os catarinenses estão mal no campeonato e também precisam muito da vitória. Tomara que nós sejamos um bom guri do interior. Mas não o que chega quieto e faz o crime, e sim o guri novo na cidade que chega pegando todas e matando o que vier pela frente.
Força e Raça, meu Grêmio.
Por @maurinhodutra

domingo, 18 de setembro de 2011

Doeu, Mas Tem Que Seguir Forte

      A partida de ontem tinha tudo para acabar com um bom resultado. Para qualquer um dos times em campo. Para o Vasco, poderia ser a primeira vez do time cruzmaltino como Líder do Brasileirão. Para o Grêmio, seria a 4ª vitória seguida e a confirmação de uma arrancada que se começa.
Bola rolando em São Januário, o Vasco faz um gol muito cedo, com Élton. 1x0 e um banho de água fria para as pretensões gremistas na partida. Um empate não seria um mau resultado, e a ideia era fazer um jogo de igual para igual e tentar, sim, trazer a vitória.
     A qualidade do bom time do Vasco, que não à toa foi campeão da Copa do Brasil deste ano, de fazia presente e anulava bem as tramas do time do Grêmio. Mas o Grêmio tentava reagir, e aos 9 minutos, André Lima cabeceou no canto uma bola cruzada por Marquinhos e assustou Fernando Prass. E depois deste lance, apesar da boa marcação do Vasco, ainda tivemos algumas jogadas. Os cariocas foram nos assustar novamente aos 31 minutos, com Élton, aproveitando rebote de Victor.
     Mas aos 33, o Vasco chegou ao segundo. Um contra-ataque veloz pegou a defesa tricolor aberta, Diego Souza driblou Edcarlos e bateu na saída de Victor.
     O Grêmio ainda tentava se manter forte, chegou a criar algumas boas jogadas de perigo. Mas sempre parava na boa atuação de Fernando Prass, assim como na bola em que Escudero bateu, aos 41 minutos, obrigando o goleiro a uma grande defesa. O Grêmio estava sem sorte na noite de sábado.
     Voltamos para o segundo tempo com a expectativa de uma reação. Expectativa de que a conversa de Roth com o time pudesse surtir efeito. Mas a noite era mesmo carioca. E, aos 6 minutos, Eder Luís fez o terceiro gol carioca. Roth tentou mudar o time, mas o “quebra-molas” definitivamente brecou a arrancada do time no campeonato. Ainda mais quando Fagner fez o quarto gol do Vasco, aos 17 minutos.
     Perdemos um jogo que poderia ser considerado um jogo-chave para nosso segundo turno. Um jogo em que poderíamos ter melhor resultado e desempenho. Mas não se pode esquecer e deixar de mencionar a campanha que os cariocas fazem no campeonato. A vida segue, na quinta-feira temos o Botafogo pela frente no Monumental, e precisamos continuar trabalhando. Não podemos deixar a arrancada que tivemos se acabar assim, no mais. Vá ao Olímpico, apoie o Grêmio. O time ainda precisa muito de nosso apoio. Foi ruim a derrota, foi. Mas é preciso seguir trabalhando.
Força e Raça, meu Grêmio.
Por @maurinhodutra

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

108 Anos da Paixão Mais Inexplicável do Mundo #GRÊMIO108anos

15 de setembro de 1903. Um grupo de amigos, liderados por Cândido Dias, se reuniram para fundar um timezinho de futebol. Digo timezinho, pois, na cabeça deles, seria um pequeno clube onde poderiam se reunir para praticar o novo esporte que surgia no Brasil.
Este clube cresceu, cultivando ao longo de sua vida o espírito de luta e garra do povo gaúcho e dos irmãos platinos. Uma história linda, repleta de grandes conquistas mundo afora, escrita por grandes guerreiros e milhões de torcedores loucos e apaixonados.
Depois desta linda história, que passou pelo bairro Moinhos de Vento, na Baixada, há 57 anos se desenha na Azenha, no Olímpico Monumental, e que se prepara para continuar no Humaitá, na nova Arena que se forma, o nosso Grêmio completa 108 anos de existência. Uma longa estrada pra quem vê, mas para nós, que vivemos o Grêmio, é só o começo.
Vimos Airton Pavilhão, vimos Lara, o goleiro que, praticamente “morreu em campo” e foi parar no hino, Everaldo, a estrela dourada de nossa bandeira. Vimos ídolos virarem técnicos, como Foguinho, e tantos outros. Em 1977, conquistamos um campeonato regional que até hoje é comemorado religiosamente em forma de um jantar. Vimos Renato, um jovem de Bento Gonçalves, até então, um padeiro, terminar de pintar a Terra de Azul, Preto e Branco e se tornar ídolo mor, depois de já ter pintado a América ao lado de um uruguaio que sangrou pelo Grêmio, Hugo de León.
Vimos ser criado um campeonato nacional em que fomos os pioneiros do Brasil a conquistá-lo. E olha, foi tão bom que conquistamos mais 03 vezes. Calamos São Paulo na década de 80, quando Deus havia guardado algo de bom para nós, graças a Baltazar. E também calamos o Rio de Janeiro, em 1997, em cima dos “queridinhos do futebol nacional”, valeu Carlos Miguel. Pintamos a América de Tricolor em mais uma vez, revelando um dos maiores times da história do futebol brasileiro, Danrlei, Dinho, Paulo Nunes, Jardel, entre outros. E só não pintamos o Mundo de novo por azar do destino. Mas que vendemos caro, vendemos...
Um time que até nas maiores dificuldades, durante períodos de desgraça, sabe ressurgir das cinzas e ser chamado de Imortal, surpreendendo até a nós mesmos, que achávamos que já não teríamos mais forças. Não é mesmo, menino Anderson? Ou você acha que vai ver um goleiro como Galatto defender um pênalti e, ao lado de seus SEIS companheiros que sobraram fazer um time ser campeão, ainda mais em terras distantes?
Foi um passado brilhante, emocionante e imensurável. Nosso presente está nebuloso, é verdade. Mas hoje é dia de comemorar o passado, repensar o presente e preparar-se para o futuro. Mas nunca é tarde para agradecer.
A todos acima citados, e a tantos outros, como Scotta, Gessy, Ortunho, Ancheta, Arce, Tcheco, Rivarola, Lucas, Sandro Goiano, Cuca, Nildo, os irmãos Moreira, Émerson Leão, Victor, Adílson “Capitão América”, Eder, Dener, e principalmente a você, irmão torcedor gremista:
O MEU MUITO OBRIGADO!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Deslanchamos


Domingo bonito, de sol forte, ambiente alegre pelo desempenho do time e cheio de expectativa pela terceira vitória seguida. Mas o adversário era o São Paulo. Time chato, que sempre incomoda, e ainda lutava pela liderança da tabela. Mas aí entra um fato de destaque: parece que os adversários estão voltando a temer o Velho Casarão. Depois da instabilidade, são quatro vitórias seguidas em casa: Flu, Gre-Nal, Atlético-PR e São Paulo.
O São Paulo teve alguns momentos de pressão, mas em sua maioria, só deu Grêmio. Um time equilibrado, com uma dupla de zaga que deu certo e laterais de muito vigor na marcação e muita qualidade no apoio. A ausência do Capitão Rochemback, que era temida pela torcida, passou, quase, despercebida. Adilson teve uma boa atuação ao lado de Fernando. O meio vinha bem, como nos últimos jogos, e tinha na figura de Douglas as melhores jogadas. Como na tabela com Mário Fernandes, que foi ao fundo e colocou rasteiro para André Lima, em mais uma boa atuação, fazer de letra, golaço. Mas, pode um jogo com Héber Roberto Lopes acabar sem polêmica? Não, né. Ele anulou o gol de André que seria o 1x0 do Grêmio.
Segundo tempo rolando, o torcedor pegando junto com o time. Aliás, parabéns pra você que veio ao jogo. Somávamos 30 mil torcedores cantando e fazendo o Olímpico voltar a pulsar, como sempre foi e sempre deve ser.
Os paulistas ameaçaram crescer, através de Dagoberto, que resolveu tentar barrar os avanços de Mário Fernandes. Deram-nos um susto, é verdade. Mas o gol foi bem anulado, onde Casemiro fez falta em Adilson dentro da área antes de cabecear para o gol de Victor. Mas se Mário fica, Julio Cesar se solta. E esta é a vantagem de ter um time equilibrado que ataca forte pelas duas pontas. Julio Cesar pressionava mais a cada lance. E, na tabela com Escudero, Julio mandou o marcador comprar um xis e cruzou pra trás, presente para Douglas fazer: Agora sim, Grêmio 1x0 e a terceira vitória seguida pintando no horizonte tricolor.
Vitória confirmada, todos saímos contentes, animados e esperançosos com o futuro. A arrancada parece estar se confirmando, mas ainda é preciso ir com calma. Não estamos mais perto da zona de rebaixamento, mas ainda precisamos ficar de olhos muito bem abertos. Qualquer sequência ruim pode nos colocar perto dela de novo. Mas se mantivermos essa sequência boa de atuações e resultados, poderemos ter uma melhor sorte na história do Brasileirão 2011, podendo até, ainda que timidamente, sonhar com uma vaguinha no G-4.
No fim de semana, teremos o Vasco pela frente. O campeão da Copa do Brasil faz um bom campeonato, já garantiu vaga para La Copa’12, mas não está de sangue doce. É preciso jogar com calma, atenção e muita raça. Vamos trabalhar forte para trazer um bom resultado do Rio e engatar a 5ª marcha. Afinal, deslanchamos e ainda não é o momento de parar.
Força e Raça, meu Grêmio!
Por @maurinhodutra

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Partiu Arrancada?


Noite quente, na Terra de Todos os Santos. Pela frente, o Bahia. Um adversário que tem na escalação nomes carimbados, como Ricardinho, Carlos Alberto (ele mesmo), Reinaldo, entre outros. Um adversário que volta e meia apresenta dificuldades, mas sempre dá um jeitinho de surpreender alguém. Veja como exemplo a vitória em cima do Flamengo, em pleno Engenhão.
Torcida, Direção, Comissão Técnica e, em demonstração de irresignação, os próprios jogadores do Grêmio precisavam demonstrar melhora. Ou melhor, confirmá-la. Digo isto, pois o time vem numa crescente desde o clássico Gre-Nal, quando o esquema implantado por Roth começou, ao longo do jogo, a funcionar. Depois, veio a derrota para o Corinthians e a goleada diante do Atlético-PR. Mas faltava jogar assim fora de casa, como disse Fábio Rochemback.
O estádio de Pituaçu recebeu um Grêmio com sede de boa atuação. Porém, a torcida do Bahia sempre apoia e faz um barulho considerável. Mas, vamos ao jogo. Uma defesa consolidada, com a dupla Saimon e Edcarlos se encaixando e os laterais em mais um dia inspirado. Fernando e Rochemback davam bom suporte ao trio de armação. Abramos parênteses para Escudero. O argentino precisava de carinho e precisava desta afirmação. Douglas e Marquinhos jogaram bem, de novo. Mas a noite foi, mais uma vez, de Damián. Participativo pro Grêmio, incomodativo para o adversário.
Mas a dúvida da noite carregava um número 9 às costas: Brandão. Depois da atuação do fim de semana, com direito a hat-trick, André Lima faria falta? Brandão conseguiria manter o trabalho que André fazia com os meio-campistas? E, o principal, conseguiria cumprir a função padrão de um centroavante?
Eis que aparece Julio Cesar. Com a benção de Mário Fernandes, que disse “vai-te embora deste lado, que eu te protejo pelo outro”, nosso lateral-esquerdo era figurinha carimbada no campo de ataque. E assim, saiu nosso 1º gol: bola no segundo poste, Brandão sobe mais alto que a zaga, Grêmio 1x0.
Mantivemos um trabalho forte, um time quase brilhante. Há quem se atreva a dizer que foi nosso melhor 1º tempo do ano. O conjunto da obra estava praticamente perfeito. Até Douglas voltou a ser o maestro de sempre. E, numa jogada magistral, um elástico abriu espaço e a bola subiu. Achou Brandão, visitou a trave e morreu na rede, depois de passar pelo pé de Escudero. Grêmio 2x0, “fora o banho”. E na segunda etapa, o Bahia cresceu. Pressionou, conseguiu um pênalti. Tão medonho quanto o que Douglas perdeu, mas o juiz marcou os dois. Victor quase pegou, Bahia 1x2 Grêmio. Mas depois, São Victor voltaria a ter suas noites de santidade e garantiu o resultado com seus costumeiros milagres e voltamos pra Porto Alegre com os três pontos e mais aliviados.
A tão esperada boa atuação fora de casa finalmente veio. O time está crescendo e se encorpando. Agora, pra confirmar a arrancada, é hora da tua parte: domingo, às 18h00min, temos o São Paulo pela frente no Monumental.
Vamos todos lotar o Estádio Olímpico, cantar juntos em uma só voz. Garante teu ingresso, veste o manto e vem pra batalha. O Grêmio ainda precisa muito de você!
Por @maurinhodutra
Foto Arilsson Marinho

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Grêmio em 321, No Domingo de Reencontros


Domingo em Porto Alegre, dia de Grêmio no Monumental. Era mais uma rodada do Brasileirão dando o ar de sua graça. Era dia de Grêmio x Atlético-PR, dia de reencontros. O primeiro, esperado por todos, não aconteceu. Às vésperas do confronto, Renato, o Homem-Gol, pede demissão do cargo de técnico dos paranaenses.
Outro reencontro que se anunciava era o do Grêmio com o torcedor no Monumental. A expectativa era de um clima muito mais leve do que nos últimos jogos, graças à vitória com boa atuação no Gre-Nal passado e a boa atuação, apesar da derrota, diante do Corinthians em São Paulo.
Com o reencontro dos gaúchos com o sol e as altas temperaturas, o Olímpico recebeu um bom público e o Tricolor entrou em campo disposto a voltar a mostrar quem manda nesses pagos. Começou o jogo pressionando e logo teve uma chance de marcar com André Lima, numa grande defesa do goleiro do Atlético. Seguimos pressionando, jogando com autoridade dentro de casa.
O esquema de três meias, montado por Roth no Gre-Nal, mais uma vez deu resultado. A defesa estava bem consolidada e dava suporte para o meio-campo ser a estrela de mais um reencontro: o Grêmio voltava a fazer gol em jogada trabalhada. Aliás, não foi um simples gol. Um golaço. Rochemback, Douglas, Marquinhos, Escudero, André Lima. De primeira, o Guerreiro Imortal acha Douglas sozinho. Um tapa, também de primeira, deixa Escudero na cara do gol. E o argentino reencontra o caminho das redes, coisa que havia acontecido apenas no Gauchão.
Seguindo forte, na mesma toada, o Grêmio continuava pressionando. Em mais uma descida rápida, de bola trabalhada, André Lima recebeu um belo passe de Escudero, um chute seco no canto. Era o segundo do Grêmio e mal sabíamos que um pequeno show estava por começar. Digo mais, caro leitor, ainda é cedo pra se empolgar com a atuação. E também não se pode esquecer que o atual time do Atlético é bem frágil. Mas dá, sim, pra considerar que o Grêmio, pelo conjunto da obra, deu um pequeno showzinho ontem.
Voltamos para o segundo tempo, vendo Fernando repetir o bom futebol do Gre-Nal, na companhia de Fábio Rochemback. Nosso capitão fazia a sua partida nº 100 com a camisa do Grêmio, mas jogou com sua costumeira camisa 5. A estreia de Edcarlos na defesa, ao lado do, mais uma vez seguro Saimon, e a bela atuação dos nossos laterais, Mário Fernandes e Julio Cesar, também merecem destaque.
O último reencontro do dia começou a se desenhar quando a bola sobrou no pé de André Lima, na meia-lua da grande área. Um cruzamento da esquerda, em que o camisa 99 dominou e mandou uma bola rasteira cheia de velocidade. 3x0 no placar e o Grêmio voltava a golear, depois de um turno inteiro do Brasileirão. E ele ainda faria o 4x0, depois de pedir a Douglas para bater o pênalti.
E você deve ter pensado: tá, e por que cargas d’água há aquele 321 no título deste post? Pense bem: 3 vezes 99 (André Lima) + 24 (Escudero) é igual a quanto mesmo?
Por @maurinhodutra

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

T.O.G.T. Entrevista Valdir Espinosa


Amigos leitores do Blog,
Trago-lhes uma curta, mas muito honrosa, entrevista. Valdir Ataualpa Ramirez Espinosa. Nosso treinador Campeão do Mundo e Campeão da América nos concedeu um pouquinho do seu tempo para resumir em poucas palavras sua estrada no futebol e na história de cada um de nós, torcedores tricolores.
1ª Pergunta: Como começou, e em que clube, sua carreira no futebol?
Valdir Espinosa: Como jogador, nas categorias de base do Grêmio, indo até os profissionais.
De treinador, no Esportivo de Bento.
2ª: Existe algum grande responsável por sua chegada ao Grêmio na época?
Espinosa: O treinador que me levou para o Grêmio foi o Francisco Neto e, para ser treinador, foi Hélio Dourado.
3ª: Como foi lidar com a expectativa do grupo no período entre a conquista da Libertadores 1983 e as vésperas do confronto com o Hamburgo?
Espinosa: O grupo era ótimo. Neste período ainda tinha o regional, que depois disputamos com reservas fora e equipe principal em casa. Havia uma confiança grande, porque confiávamos uns nos outros. E não existiam VAIDADES. Um grupo que queria fazer do Grêmio campeão.
4ª: O que o senhor acompanhou, e como o senhor define o futebol do período em que o senhor esteve afastado dos gramados até hoje?
Espinosa: Afastado um tempo do gramado, mas não do futebol. Todo dia existe algo para aprender. Independente de mudanças táticas, o importante é saber levar da teoria para a prática. Veja em meu vídeo blog onde falo sobre futebol: www.valdirespinosa.zip.net
5ª: O senhor cogita um dia voltar ao Grêmio?
Espinosa: Tenha certeza que um dia voltarei.
6ª: Uma mensagem aos leitores do Blog “Torcida Organizada dos Gremistas Twitteiros”:
Espinosa: Em primeiro lugar, obrigado pelo carinho de vocês.
Em se tratando de Grêmio, vou repetir a frase que disse antes de iniciar o jogo de Tóquio:
FÉ! ESTA É A PALAVRA.


É isso, amigos. Como eu disse, foi uma entrevista curta. Mas foi um prazer enorme ter esse bate-papo com nosso grande Treinador. Espero que todos tenham gostado.
Obrigado pela atenção, Professor Valdir!

Por @maurinhodutra

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Poderia ter Sido Melhor...


Fomos pra São Paulo com o ânimo revigorado depois de uma vitória no Gre-Nal combinada com uma boa atuação. Nosso adversário seria o líder do campeonato, em crise, mas ainda líder. Tinha tudo pra ser um grande jogo. E foi. Pena que a arbitragem e o próprio Grêmio não colaboraram para que fosse assim.
O horário era ridículo, né CBF. Mas, não tem horário, clima, ou qualquer situação que nos afaste do Tricolor. Rádio no FM enquanto a “Voz do Brasil” permitiu, no AM pra quem podia, pela web ou pela tv a cabo. Cada um da forma que podia, todos nós gremistas estaríamos com o Grêmio. E assim fomos nós, às 18h00min da tarde. Isto mesmo, amigos. Coisas da CBF...
Começamos o jogo em bom ritmo, procurando jogar de igual para igual com o Corinthians. Porém, mais uma vez, pecamos nas finalizações. E aí, com ataque mais uma vez mal e a defesa, que vinha de um bom Gre-Nal, em dia de apagão, os paulistas cresceram. Nessa toada, o árbitro viu um pênalti medonho de Adílson em cima de Emerson. Chicão na bola, Victor acerta o canto, mas não alcança: Corinthians 1x0.
O Grêmio seguiu bem, apesar de apresentar alguns instantes de abatimento pelo gol e pela forma como se deu o lance. Tanto que chegou a perder chances de empate com Escudero, em grande bola de Fernando, e Julio Cesar, de fora da área. Até que, aos 41 minutos, Douglas finalmente empatou. Um golaço. Falta na meia-esquerda da área, bola de canhota por fora da barreira que nosso camisa 10 colocou no ângulo. Na segunda etapa, voltamos bem. Seguíamos superiores, mas não conseguimos convertê-la em números. E como quem não faz, toma... 3x1 Corinthians em dois erros da nossa defesa. Paulinho, no segundo, e Ramon no terceiro.
Ainda conseguimos diminuir o placar, em um escanteio que teve desvio pra trás de Edcarlos e André Lima completou no segundo poste. Aliás, fazia tempo que um atacante gremista não fazia gols, e fazia tempo também que André não marcava gols. Na busca incessante pelo empate, Roth tentou mudar o jogo, mas Leandro e Brandão nada acrescentaram e Marquinhos não precisava ter saído. Acabamos perdendo num jogo em que o resultado não seria nenhum motivo de preocupação, mas que poderia ter sido melhor.
E o futuro, o que nos reserva? Reserva o alento de ver que Victor voltou a ser Victor e que Douglas, quando bem acompanhado, assim como Marquinhos e Escudero estão fazendo, volta a ser o maestro que nos acostumamos a ver. Mostra também que Julio Cesar pode ser uma boa saída para o ataque pela esquerda e que Fernando pode ser no Grêmio o Fernando da Seleção. E, a parte preocupante: nosso ataque precisa melhorar e ser mais efetivo para sonharmos com algo melhor.
E domingo temos retornos: Mário Fernandes, “El Loco”, volta para a lateral-direita. Renato volta ao Olímpico depois da saída que todos nós lembramos como foi. E o retorno que nós mais esperamos: o da vitória. Vai ser no Monumental, às 16 horas. Eu vou, e você?
Força e Raça, meu Grêmio!
Por @maurinhodutra