sábado, 2 de fevereiro de 2013

ISSO É GRÊMIO


Muda-se estádio, muda-se competição, muda-se uniforme, mas não muda o jeito GRÊMIO de ser. Ganhamos e perdemos, mas sempre dessa maneira. Seria simples ter feito gols em Quito, mas não seria o Grêmio, seria simples ficar em um 0 a 0 na Arena, mas também não seria o Grêmio. Poderíamos ter goleado, nos classificado bem, ou ter caído na onda de provocações e ter sido eliminados precocemente da Libertadores.

Mas não, isso não seria ser o GRÊMIO.


O Grêmio precisava jogar melhor em Quito, dominar a partida. O Grêmio precisava que o goleiro contestado pela maior parte da torcida saísse machucado, precisava que o heroi de muitos, entrasse em campo e em seu primeiro lance tomar o gol da derrota na altitude.

No jogo da volta, na estréia da casa nova, o Grêmio precisava cair na onda da "cera" no primeiro tempo, precisava do grito das arquibancadas, precisava de um chute. Do chute de Elano!

O Grêmio precisava que algo acontecesse de errado, para os jornalistas desviar a atenção da vitória gremista. O Grêmio precisava que alguns corneteiros já criariam discórdias com a avalanche, o Grêmio precisava ir para a decisão de pênaltis na primeira partida oficial da Arena.

Nas penalidades, o Grêmio precisava ser o primeiro marcar um gol, o Grêmio precisava ser o primeiro a errar, o Grêmio precisava virar a decisão, precisava levar para a sexta cobrança. O Grêmio precisava da audiência dos amargos até a madrugada.
O Grêmio precisava dos pés de Elano, o Grêmio precisava dos pés de Galatto para inspirar os pés de Marcelo, assim como precisou dos pés de Renato, o homem gol!


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