quinta-feira, 21 de julho de 2011

“Agora é Entregar pro Victor” 

Foi com essa frase que nosso camisa 12 encerrou sua entrevista depois do empate de ontem em Santa Catarina. Dono de uma bela atuação, com, pelo menos, quatro defesas importantes, só não dá pra dizer que Marcelo Grohe fez chover porque já estava chovendo antes do jogo. 
O jogo começou em alta tensão, veloz e pegado. O Figueirense abusou dos ataques pelas pontas, principalmente pela ponta direita do seu ataque. Bruno Collaço “pagou seus pecados” ao ter que enfrentar o bom lateral-direito Bruno e as descidas perigosas do Fernandes, o nº 10 dos Catarinas. 
Na meia cancha, a dupla de cascudos Gilberto Silva e Fábio Rochemback está se encaixando e tem tudo pra dar certo. Gilberto mostrou, mais uma vez, que é PhD no assunto desarme sem falta. E nosso capitão, ontem, voltou a jogar bem. A outra parte do meio-campo Tricolor é que foi motivo de preocupação para nosso treinador Julinho Mixaria Camargo. Douglas não esteve em noite inspirada, tendo como único destaque uma jogada individual em que obrigou Vilson a fazer uma bela defesa, depois do canhotaço do “Seu Boneco”. 
As decepções maiores, no entanto, ficam por conta de Escudero e Leandro. Motivo? Escudero parece ter ficado em Porto Alegre se analisarmos sua função principal, a de co-articulador ao lado do Douglas. Sim, porque sua atuação fez com que os “pecados” do Bruno Collaço fossem pagos de forma menos sofrida. E Leandro... Bom, quando Leandro entender que sua semelhança com Neymar deve ficar apenas no cabelo, e não na fama de cai-cai, ele pode se tornar um grande jogador. Leandro, em pé, é um atacante veloz e voluntarioso. Caindo do jeito que ele anda, será uma nulidade e irá para o banco logo. Sem esquecer de André Lima, que nada pode fazer em campo se seu “plantel de apoio” não lhe abastecer com bolas “decentes” para uma conclusão que possa resultar em gol. 
No final, o destaque maior, esse sim, muito positivo, ficou por conta de Marcelo Grohe. Nosso goleiro foi um monstro, pegou até “a mãe do juiz”. Na “Ilha da Magia”, Marcelo teve uma noite mágica. Pelo chão, pelo alto, até na hora do pênalti, o segundo que ele pegou nesta temporada. Que, aliás, só o juiz “bonitão” viu. Bonito, né, sr. Diego Pombo? 
Agora, fica a pergunta. Victor está de volta da Seleção, e está à disposição de Julinho. Você acha que Marcelo Grohe deve seguir como titular da meta gremista, ou, como disse Marcelo, “agora é entregar pro Victor”?
                                                                                         Por @MaUrInHoDuTrA


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