segunda-feira, 7 de novembro de 2011

2011: Ano Para Ser Lembrado, Mas Não Copiado


Não, torcedor. Ainda não é um resumo do nosso ano. Pretendo fazer isso, mas não agora. Lá pra depois do Gre-Nal, quem sabe. Este post serve, na verdade, pra confirmar aos realistas, como eu, e avisar aos “superotimistas” que nosso ano acabou aqui. Quer dizer, eu já achava que já tinha acabado, mas havia quem achasse que uma vitória em Minas Gerais ajudaria? Não, não faria diferença alguma.
Sobre o jogo do sábado, em Sete Lagoas, não vou nem entrar em debate. A atuação do Grêmio, como um todo, não foi boa. E, quando teve lampejos de que fosse ficar melhor, o time desandou a perder gols. E a bola pune... Resultado: perdemos por 2x0, mesmo com um homem a mais em campo.
O assunto que merece este post, na verdade, é outro. E muito mais sério, diga-se de passagem. Por mais otimista que eu seja, e quem me acompanha sabe disso, não posso me iludir, e muito menos iludir a você, querido leitor: nosso ano de 2011 já acabou há tempos, e 2012 merece atenção e foco redobrado. E PRA ONTEM. Isso mesmo, em caixa alta, pra tocar forte na ferida mesmo.
Primeiro: não podemos perder tempo em negociações. Seja o cara que for: se não quer vir pro Grêmio, nos avise. Jogador que diz que quer vir pra cá, mas fica fazendo leilão, né Ronaldinho, não serve. Precisamos de um grupo de qualidade, mas que queira jogar. Os olhos para o mercado devem estar abertos desde já, e para renovações também. Não dá pra marcar touca. Estamos há 10 anos sem título, e o Olímpico merece uma despedida gloriosa, pelo menos perto do tamanho de sua história que levantou duas Libertadores e dois Brasileirões.
Segundo: montando um time forte e um grupo competitivo, precisamos correr atrás de um bom técnico. Mas cuidado, pois há poucas opções. Secamos o Corinthians e trazemos Tite; Escolhemos Felipão ou Kléber; Talvez, Jorginho, que faz boa campanha com o Figueirense. Mas, se não for nenhum dos três, aturemos Celso Roth. Mal ou bem, com suas teimosias à parte, é melhor do que qualquer outra aposta que se faça.
Terceiro: Somando os dois primeiros itens, vamos entrar com tudo nas competições do ano que vem. Este jejum tem que acabar. Gauchão, Copa do Brasil, Sul-Americana e uma campanha mais digna no Brasileirão. O Brasil tem que voltar a ter medo do Grêmio. Mas só a Imortalidade, não basta. Para isso, é preciso muita bola. Qualidade, técnica e tática, dentro de campo (inclua a casamata, não só os onze), mas também um comando forte fora de campo e uma torcida menos corneteira. Se houver a união destes fatores e todos, eu repito, TO-DOS, pegando junto, somos muito fortes.
O ano de 2011 acabou, deve ser esquecido. Mas, abramos nossos olhos, 2011 não deve repetir-se jamais. Não devemos fazer corpo mole nos jogos que restam. Apesar de não termos nada a disputar, ainda há um Gre-Nal entre os outros jogos. Mas, independente do campeonato e do adversário, o Manto Sagrado sempre deve ser honrado. “Tem que jogar com alma e coração”. Vamos acabar o ano e nos preparar forte para o 2012 que vem por aí.
Força e raça, meu Grêmio!
Por @Maurinhodutra

Um comentário:

Anônimo disse...

2011 foi um ano que tinha tudo para ser muito bom
Infelizmente foi jogado fora por pura vaidade de nossos dirigentes.