segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Grêmio em 321, No Domingo de Reencontros


Domingo em Porto Alegre, dia de Grêmio no Monumental. Era mais uma rodada do Brasileirão dando o ar de sua graça. Era dia de Grêmio x Atlético-PR, dia de reencontros. O primeiro, esperado por todos, não aconteceu. Às vésperas do confronto, Renato, o Homem-Gol, pede demissão do cargo de técnico dos paranaenses.
Outro reencontro que se anunciava era o do Grêmio com o torcedor no Monumental. A expectativa era de um clima muito mais leve do que nos últimos jogos, graças à vitória com boa atuação no Gre-Nal passado e a boa atuação, apesar da derrota, diante do Corinthians em São Paulo.
Com o reencontro dos gaúchos com o sol e as altas temperaturas, o Olímpico recebeu um bom público e o Tricolor entrou em campo disposto a voltar a mostrar quem manda nesses pagos. Começou o jogo pressionando e logo teve uma chance de marcar com André Lima, numa grande defesa do goleiro do Atlético. Seguimos pressionando, jogando com autoridade dentro de casa.
O esquema de três meias, montado por Roth no Gre-Nal, mais uma vez deu resultado. A defesa estava bem consolidada e dava suporte para o meio-campo ser a estrela de mais um reencontro: o Grêmio voltava a fazer gol em jogada trabalhada. Aliás, não foi um simples gol. Um golaço. Rochemback, Douglas, Marquinhos, Escudero, André Lima. De primeira, o Guerreiro Imortal acha Douglas sozinho. Um tapa, também de primeira, deixa Escudero na cara do gol. E o argentino reencontra o caminho das redes, coisa que havia acontecido apenas no Gauchão.
Seguindo forte, na mesma toada, o Grêmio continuava pressionando. Em mais uma descida rápida, de bola trabalhada, André Lima recebeu um belo passe de Escudero, um chute seco no canto. Era o segundo do Grêmio e mal sabíamos que um pequeno show estava por começar. Digo mais, caro leitor, ainda é cedo pra se empolgar com a atuação. E também não se pode esquecer que o atual time do Atlético é bem frágil. Mas dá, sim, pra considerar que o Grêmio, pelo conjunto da obra, deu um pequeno showzinho ontem.
Voltamos para o segundo tempo, vendo Fernando repetir o bom futebol do Gre-Nal, na companhia de Fábio Rochemback. Nosso capitão fazia a sua partida nº 100 com a camisa do Grêmio, mas jogou com sua costumeira camisa 5. A estreia de Edcarlos na defesa, ao lado do, mais uma vez seguro Saimon, e a bela atuação dos nossos laterais, Mário Fernandes e Julio Cesar, também merecem destaque.
O último reencontro do dia começou a se desenhar quando a bola sobrou no pé de André Lima, na meia-lua da grande área. Um cruzamento da esquerda, em que o camisa 99 dominou e mandou uma bola rasteira cheia de velocidade. 3x0 no placar e o Grêmio voltava a golear, depois de um turno inteiro do Brasileirão. E ele ainda faria o 4x0, depois de pedir a Douglas para bater o pênalti.
E você deve ter pensado: tá, e por que cargas d’água há aquele 321 no título deste post? Pense bem: 3 vezes 99 (André Lima) + 24 (Escudero) é igual a quanto mesmo?
Por @maurinhodutra

Um comentário:

Luciana disse...

A mãe Diná, ops o Pai Maurinho acertou... hehehe ;DD