quarta-feira, 28 de março de 2012

O Show Tem Que Continuar


Foto Ricardo Rimoli
Sei que é tarde para falar sobre o que vi de Cruzeiro x Grêmio daquele jeito que estamos acostumados, não é mesmo? Motivos de força maior me impediram de fazer isso ontem, e a vida continua. Então, vamos falar do tema do momento: Kléber.
Todos nós gremistas ficamos altamente preocupados e temerosos com a lesão sofrida pelo nosso artilheiro da temporada. Kléber vem passando por um grande momento no Grêmio, dentro e fora de campo. Fora dele, como atleta, que é o que nos interessa, vem tendo comportamento irrepreensível. Sensato nas entrevistas, compenetrado nos treinamentos e dia-a-dia dentro do clube, fugindo de polêmicas.
E dentro de campo, Kléber voltou a ser aquele da primeira passagem pelo Palmeiras e do vice-campeonato da Libertadores 2009 pelo Cruzeiro: um MATADOR. Guerreiro, peleador do início ao fim, jogando tranquilo e, principalmente, empilhando gols, mesmo apanhando até por dentro dos olhos e sendo vítima da violência adversária. Violência esta que não vem sendo punida pela arbitragem do Gauchão.
Depois de já ter perdido Mário Fernandes no Gre-Nal da fase de grupos da Taça Piratini, perdemos o jogador mais decisivo deste novo Grêmio por causa desta violência. Kléber vai ficar parado por, no mínimo, 90 dias, depois de fraturar a fíbula ao sofrer uma falta forte do zagueiro Léo Carioca, do Cruzeiro. Não vou entrar no mérito da questão discutindo se houve “maldade” do zagueiro, mas é preciso punir a violência.
E aí entra Leandro Vuaden, participante da discussão. Mário e Kléber se lesionaram gravemente em jogos apitados por ele, em lances que ele não puniu os respectivos agressores da forma que deveria. Não estou reclamando somente por que são atletas do meu Grêmio, mas se Chico Noveletto, mandatário da FGF, quer ver o Gauchão valorizado, que evite que os grandes destaques do torneio, independente do clube que representarem, sejam impedidos de entrar em campo graças à impunidade da arbitragem do campeonato, e que se puna quem tiver que ser punido.
Agora, vamos ficar sem nosso Gladiador e precisamos reunir forças e motivação em dobro para seguir o caminho crescente do time, que não perde há seis jogos, marca que há tempos não se via por aqui. A expectativa é de que Bertoglio seja o parceiro de Marcelo Moreno, mas André Lima, Leandro e até mesmo Miralles, que esteve por ser dispensado por aparentar desinteresse e não sentir-se bem, podem aparecer e serem testados.
Independente de quem jogar, vamos seguir trabalhando forte, jogando com força, raça, talento e dedicação, mas sem violência. Afinal, o adversário de hoje pode ser o companheiro de amanhã, e violência gera punição, que gera desfalque para o time, que gera queda de desempenho e resultados. Então, o show tem que continuar. E, de preferência, com todos os “artistas” à disposição.
Força e raça, meu Grêmio. #ForçaGladiador.
Por @maurinhodutra

Nenhum comentário: